Letícia Lima – Psicóloga para adultos neurodivergentes

Como a terapia pode ajudar no autismo e TDAH em adultos?

Pessoas neurodivergentes, como autistas, TDAHs e indivíduos com altas habilidades/superdotação, enfrentam desafios em diversas áreas da vida. Relacionamentos interpessoais, mercado de trabalho e atividades do dia a dia podem se tornar mais difíceis devido a dificuldades na comunicação, regulação emocional e organização.

Além disso, muitos adultos neurodivergentes recebem diagnósticos tardios, o que frequentemente vem acompanhado de comorbidades, como ansiedade, depressão e transtorno do estresse pós-traumático. A exclusão social, experiências traumáticas e a falta de compreensão sobre suas próprias necessidades ao longo da vida podem impactar significativamente a saúde mental dessas pessoas.

Como a terapia pode ajudar?

A psicoterapia pode ser uma ferramenta fundamental para auxiliar no desenvolvimento de habilidades essenciais, tais como:

Regulação emocional – Aprender a lidar melhor com emoções intensas e desenvolver estratégias para momentos de sobrecarga.
Flexibilidade cognitiva – Trabalhar a adaptação a mudanças e diferentes formas de pensar.
Autoestima e autocompaixão – Construir uma relação mais saudável consigo mesmo, aceitando suas particularidades.
Comunicação interpessoal – Melhorar a expressão e a compreensão nas interações sociais.
Habilidades sociais – Desenvolver estratégias para interações mais satisfatórias.
Organização e gerenciamento de tempo – Aprender técnicas para facilitar a rotina e melhorar a produtividade.
Autoconhecimento – Compreender melhor suas próprias necessidades e formas de funcionamento.
Prevenção e gerenciamento de crises – Criar ferramentas para lidar com situações desafiadoras.

A importância de um profissional especializado

Para que a terapia seja realmente benéfica, é essencial encontrar um profissional que compreenda as particularidades das neurodivergências em adultos. O foco deve ser no desenvolvimento de estratégias que melhorem a qualidade de vida e respeitem os limites individuais, e não na tentativa de “corrigir” comportamentos que fazem parte da identidade da pessoa.

Com a abordagem adequada, a psicoterapia pode ser um espaço seguro para acolhimento, crescimento e fortalecimento da autonomia.

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